Idosa internada após peeling de fenol recebe alta em Curitiba
A Anvisa proibiu nesta terça-feira (25) o uso do fenol em procedimentos
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso do fenol em procedimentos de saúde ou estéticos. A determinação foi divulgada nesta terça-feira, 25, no Diário Oficial da União.
Além da utilização, produtos à base de fenol não podem mais ser importados, fabricados, manipulados nem comercializados. A veiculação de propagandas também não é mais permitida. A determinação tem validade até que sejam esclarecidos os danos causados pela substância.
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Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) diz não se opor à medida, mas reitera a importância de aumentar a fiscalização aos não-médicos que aplicam outros procedimentos estéticos.
Na quinta-feira passada (20), a idosa de 64 anos internada após fazer um peeling de fenol recebeu alta em Curitiba (PR). Ela sofreu queimaduras de terceiro grau e precisou fazer um enxerto. O procedimento foi realizado por uma profissional que se apresentava como biomédica e esteticista.
Segundo a Polícia Civil, a investigação continua. Até o momento, foram ouvidas testemunhas para tentar esclarecer os fatos. O nome e o endereço da clínica não foram divulgados.
O caso ganhou repercussão depois da morte de Henrique Chagas, em São Paulo, no dia 3 de junho. O jovem de 27 anos morreu após fazer o procedimento no rosto com a influencer Natalia Becker.
A farmacêutica curitibana Daniele Stuart é acusada de ter vendido um curso online para Natalia, que ensina a fazer a aplicação do peeling. Segundo a defesa da curitibana, a influencer acessou o curso só no dia 8 de junho, ou seja, três dias depois da morte de Chagas.
Informação: Paula Bulka Durães, sob supervisão de Francine Lopes