A quantidade de paranaenses que não consegue pagar as dívidas chega a 13%. Segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a inadimplência em junho se manteve estável na comparação com o mês anterior (13,1%). Já em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi expressiva, quando 17% das famílias estavam inadimplentes.

Agora com relação ao endividamento das famílias a pesquisa apontou para uma leve alta. As contas prolongadas afetam 89,6%, porcentual semelhante ao registrado em maio, que foi de 89,4%. A média nacional de endividamento ficou no mesmo patamar de maio, com quase 79% em junho.

Pelo segundo mês consecutivo o Paraná deixou a liderança do ranking de endividados e ocupa a 3ª posição, atrás do Espírito Santo, em que cerca de 91% das famílias estão endividadas, e de Minas Gerais, que registra 90% de mineiros endividados.

Ainda conforme o levantamento, os paranaenses com renda até dez salários mínimos foram os mais endividados em junho, com 90% de famílias com algum tipo de dívida. Houve relativo aumento em relação a maio, quando 89,5% das famílias nesta faixa econômica possuíam dívidas. Entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos o endividamento baixou de 88,7% em maio para 87,5% em junho.

O cartão de crédito permanece como o maior “vilão”. Concentrou no mês passado quase 91% das dívidas dos paranaenses. Já o financiamento de carro correspondeu a 5,2% e o financiamento imobiliário a 5,1%.

Informação: Leonardo Gomes