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Fábrica clandestina de cigarros é fechada durante operação da PF

Operação Uncover deflagrada no Paraná e Minas Gerais também investiga o trabalho análogo à escravidão

 Fábrica clandestina de cigarros é fechada durante operação da PF

Foto: PRF

Combater os crimes de contrabando, trabalho escravo e contra as relações de consumo. Esse é o objetivo da Operação Uncover, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta terça-feira (09) no Paraná e em Minas Gerais. A ação mobilizou o efetivo de cerca de 50 policiais federais, além de servidores da Receita Federal, no cumprimento de mandados expedidos pela 1ª Vara Federal de Guaíra (PR).

No total, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de ordem de sequestro de bens no valor de R$ 68 milhões. Segundo as investigações, o grupo criminoso atraía cidadãos paraguaios através de contatos no país vizinho, e trazia os trabalhadores ao Brasil para trabalhar em uma fábrica clandestina de cigarros no município de São Sebastião do Paraíso, no Sul de Minas Gerais.

As investigações apontam que paraguaios entravam no Brasil por via terrestre através da fronteira do Paraguai com o Paraná e eram conduzidos por integrantes do grupo até o local onde funcionava a operação. Durante todo o período de produção, os trabalhadores permaneciam restritos às dependências da fábrica e sem comunicação com o exterior, além de dormir em alojamentos precários.

Estima-se que a capacidade de produção da planta industrial seja de cerca de 250 mil maços de cigarro por dia. Na ação, foram apreendidos o maquinário da linha de produção, caminhões utilizados no transporte das mercadorias, 50 toneladas de tabaco in natura, insumos variados e mais de 1.500.000 maços de cigarros embalados para venda.

As embalagens encontradas no galpão da fábrica são de marcas paraguaias cuja importação é proibida por lei, mas eram falsificadas na cidade mineira. Essa prática é comum por conta das apreensões realizadas pelos órgãos de segurança como a Polícia Rodoviária Federal. É o que explica o superintendente da PRF no Paraná Fernando Oliveira

Na casa do principal investigado foram apreendidos veículos e R$ 59.6 mil em espécie. De acordo com a Polícia Federal, a comercialização desse tipo de produto, além de gerar elevado prejuízo aos cofres da União e dos Estados, na medida em que não há recolhimento dos tributos devidos, acarreta risco à saúde pública. 

Reportagem: Marlon Santiago

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Mariana Godoi

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