Um supercomputador vai ajudar no processamento de dados e no mapaeamento de áreas degradadas e de conservação ambiental no estado. A máquina, que está no Departamento de Informática da Universidade Federal do Paraná, vai reduzir em até 24 vezes o tempo de análise das informações.

O objetivo é que a prática ajude a desenvolver ações e políticas sustentáveis, com manutenção dos serviços ecossistêmicos à sociedade. É o que explica o professor Marco Zanata, da UFPR.

Atualmente, os pesquisadores da instituição fazem um catálogo das áreas ambientalmente degradadas no Paraná. Segundo dados do MapBiomas, o estado perdeu 20 mil hectares de vegetação nativa nos últimos cinco anos. As regiões centro-sul e sudoeste são as mais prejudicadas.

O mapeamento permite ainda avaliar quais e quantas espécies foram perdidas junto à vegetação. O professor defende que, com a ajuda da tecnologia, os pesquisadores ganham tempo de análise.

A ação faz parte de uma parceria do Centro de Computação Científica e Sofrware Livre com os departamentos de Botânica e Biodiversidade da UFPR.

Reportagem: Larissa Biscaia