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PM flagrado agredindo mulher já responde processo por lesão corporal

Caso anterior foi em 2022. Afastamento de militar foi nesta semana, após repercussão das imagens

 PM flagrado agredindo mulher já responde processo por lesão corporal

Foto: reprodução

O policial militar flagrado agredindo uma jovem no Paraná já é réu na Justiça Militar por lesão corporal leve. O processo está em fase de instrução. Mesmo réu, Jader Aparecido Camilo seguiu nas funções, até ser afastado após imagens registrarem o momento em que ele acerta tapas, uma rasteira e um puxão de cabelo contra uma mulher em Itambaracá, no Norte Pioneiro do estado. O caso aconteceu no último sábado (24) e também é acompanhado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), que afirmou já adotar as providências iniciais.

A outra situação que envolve o militar foi registrada em abril de 2022, no município de Andirá, dentro do próprio pelotão da PM e contra uma mulher vítima de violência doméstica. Segundo o processo, ao qual a reportagem teve acesso, o militar Jader Camilo mandou que a mulher mudasse de cadeira, “sem motivo plausível”. Na sequência, ele pegou a cadeira e arremessou contra a parede e acertou um chute no assento onde estava sentada a vítima, que caiu no chão. Ainda no chão, conforme o documento, o militar segurou o braço da mulher com uma mão e o pescoço dela com a outra, de forma a ergue-la nesta posição. Logo em seguida, arremessou a jovem contra outra parede.

De acordo com o Portal da Transparência, Jader Aparecido Camilo está na corporação desde dezembro de 2007. Atualmente, ele recebe vencimento no valor de R$ 6.762,04. No último pagamento, do mês de julho, o militar recebeu, somado a outros auxílios, o valor limpo de R$ 5.918,46.

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública do Paraná afirmou que um oficial foi destacado exclusivamente para cuidar do caso que envolve o militar e apurar todas as circunstâncias da ocorrência. Disse, ainda, que solicitou ao Ministério Público o acompanhamento durante toda fase de Inquérito e que trabalha com a máxima celeridade no processo, que pode culminar na expulsão do policial. Também frisou que a postura do militar “não representa os valores da Polícia Militar do Paraná, que condena toda e qualquer prática de agressão e abuso de autoridade”. A reportagem tenta localizar a defesa do militar.

Informação: Bárbara Hammes

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Olívia Marques

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