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Abertos no feriadão, museus são passeios alternativos à folia

Espaços em Curitiba oferecem inúmeras exposições para moradores e turistas

 Abertos no feriadão, museus são passeios alternativos à folia

Foto: Kraw Penas/SEEC

Curitiba reserva atrações para quem prefere uma programação  mais tranquila durante o carnaval. Os museus do Estado na Capital estarão abertos neste feriado, com inúmeras exposições para moradores e turistas. O Museu Oscar Niemeyer (MON) abrirá, inclusive, na segunda-feira (20).

Confira abaixo as exposições em cartaz, os endereços e horários de funcionamento dos museus:

Museu de Arte Contemporânea (MAC-PR)

20 anos de Faxinal das Artes: lacunas e processos – Com curadoria do pesquisador Jhon Erik Voese, a mostra apresenta um olhar retrospectivo e reflexivo sobre Faxinal das Artes, evento que foi e é um importante marco na história da arte contemporânea paranaense e brasileira. Sala 09 do MON.

Os Significadores do Insignificante – A exposição inédita de Efigênia Rolim e Hélio Leites tem concepção de Estela Sandrini, com curadoria de Dinah Ribas e Maria José Justino. São apresentadas cerca de 260 obras, muitas inéditas, advindas de acervos institucionais e particulares.

Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)

Acervo Andersen – O museu é a “casa” de uma inestimada coleção do pai da pintura paranaense, contendo, além de pinturas, objetos do pintor e seu ateliê original. Uma novidade é a exposição do retrato de Olímpia Carneiro (1902), pintura a óleo de 176 centímetros de altura.

Pintura + Docência – Com a curadoria de Marcelo Conrado, a mostra exalta a pintura das professoras-pintoras Dulce Osinski, Juliane Fuganti, Mazé Mendes, Rossana Guimarães e Teca Sandrini, e dos professores-pintores Alfredo Andersen, Fernando Calderari, João Osório Brzezinski, Ricardo Carneiro e Ronald Simon.

Papel Moeda – A exposição traz o trabalho artístico de 25 artistas, feitos sob telas estampadas com a estética de cédula de 200 reais em serigrafia, técnica de impressão com base nas referências antigas de papel-moeda em xilogravura

Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Kalk – 91 anos de história – Com a curadoria de Sérgio Sade, a mostra homenageia a trajetória do curitibano José Kalkbrenner, expert da fotografia publicitária e do fotojornalismo por meio de retratos, histórias e objetos pessoais.

Tridimensionais – O museu é guardião de um grande acervo de tridimensionais como TVs, rádios, radiolas, vitrolas, máquinas fotográficas, projetores e outros equipamentos audiovisuais encontrados por todo o seu espaço.

1822-2022: A Formação do Paraná no Contexto da Independência – Busca retratar por meio de imagens, vídeos e exibições de documentos os aspectos históricos dos 200 anos da Independência do Brasil no contexto da formação do Paraná.

Acervo Tiomkim – Com peças do acervo doado pelos herdeiros de Tiomkim, ícone do audiovisual paranaense que dedicou sua vida ao cinema. Podem ser encontrados, filmes, livros, revistas e entre outros objetos.

Sala FotograMe-se – Um espaço interativo criado para despertar a imaginação dos visitantes, que incentiva a experimentação fotográfica do local. Seguindo a temática de Carnaval, durante o período festivo o ambiente conta com um painel fotográfico decorado especialmente para a data.

Museu Paranaense (MUPA)

Coleção à brasileira: uma visita à colecionadora-diarista – Na instalação, o artista Everton Leite traz ao público um significativo conjunto de diferentes utensílios e objetos domésticos colecionados por sua mãe no período em que ela trabalhou como diarista.

​Lange de Morretes: entre-paisagens – Com curadoria de Marco Baena, a exposição apresenta um significativo conjunto de obras do artista paranaense Lange de Morretes, como pinturas, desenhos de paisagens e autorretratos, além de materiais relacionados às suas investigações científicas.

Ante ecos e ocos – A mostra de longa duração traz a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de objetos que integram o acervo do MUPA.

ainda sempre ainda – A exposição individual da artista mineira Marilá Dardot é composta por um conjunto de trabalhos que atravessam a memória constituída pela cultura: de obras que lidam com livros, literatura e linguagem até as que tratam de temas apagados da história por posições políticas, censura, gênero ou pelo tempo.

Ephemera/Perpétua – Com caráter amplamente multidisciplinar, a exposição conta com mais de 180 peças do acervo do Museu Paranaense, que é um dos mais importantes da América Latina nos campos da Antropologia, Arqueologia e História.

Eu Memória, Eu Floresta: História Oculta – A mostra apresenta a erva-mate a partir de eixos como os usos e saberes da planta dos povos indígenas do Sul, seus primeiros locais de cultivo da planta, o beneficiamento artesanal por pequenos produtores e aspectos ligados à representação científica e artística da natureza feitas por viajantes estrangeiros e pesquisadores.

Conflitos Armados no Paraná – Na exposição, o visitante pode tomar contato com a Guerra da Tríplice Aliança, a Revolução Federalista e o Movimento do Contestado por meio de objetos, fotografias e documentos do acervo do MUPA.

Numismática e cultura material: Coleções do Museu Paranaense – Ao longo de sua trajetória, o Museu Paranaense destacou-se como bastião da vanguarda científica, criando coleções de estudos que auxiliaram gerações e pesquisadores e permitiram à sociedade paranaense conhecer seu passado e compreender os desdobramentos na contemporaneidade. Entre tais coleções destacam-se as numismáticas.

Arqueologia Pré-Colonial do Paraná – Na exposição podem ser observados vestígios relacionados a diferentes ocupações humanas, a partir de 15.000 anos atrás, no atual território paranaense. Na visita faz-se uma grande viagem no tempo e no espaço por cerca de mil peças arqueológicas dispersas em vitrines, dioramas e contextualizadas com painéis e maquetes.

Cidades coloniais espanholas e missões jesuíticas Jê e Guarani – séculos XVI e XVII – Podem ser visualizadas materialidades híbridas, testemunhas de alianças e conflitos entre os povos originários e europeus, além de aspectos da estética e do imaginário revelados por vestígios arqueológicos e memórias documentais que apontam a relevância desse período na compreensão do passado paranaense.

Museu Oscar Niemeyer (MON)

Carne Viva – Ambiguidade da Forma – Com curadoria de Bruno Marcelino e Jhon Voese, a mostra conta com 55 obras dos artistas Washington Silvera, Hugo Mendes, Eliane Prolik, Cleverson Salvaro, Cleverson Oliveira, Cíntia Ribas e Carina Weidle. Também traz textos poéticos de Arthur do Carmo. Sala 07.

Jaume Plensa – Invisível e Indizível – Com uma trajetória artística de mais de 40 anos, Plensa é um artista reconhecido mundialmente por suas obras de grande escala e instalações no espaço público que o consolidaram como o mais importante artista catalão de sua geração. A mostra tem curadoria de Marcello Dantas. Espaço Olho.

Afinidades II – Elas! – Nessa segunda edição, um grupo de artistas mulheres de diversas regiões do Brasil foi convidado a participar, a partir de uma imersão na coleção permanente de obras do Museu Oscar Niemeyer. Com curadoria de Marc Pottier, a mostra reúne dez artistas brasileiras, com a intenção de ser uma celebração da arte feita por mulheres.

Poty, entre Dois Mundos – Com curadoria de Maria José Justino e assistência de curadoria de Juliane Fuganti, a exposição traz um recorte da maior coleção já doada à instituição, com aproximadamente 4,5 mil obras. Possibilita ao público perscrutar um Poty ambivalente: a experiência mística e transgressiva, a contemplação e os sentidos, o amor divino e o carnal narrados por belas imagens.

Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses – Com curadoria do professor e diplomata Fausto Godoy, doador da coleção asiática ao museu, a mostra traz obras nunca antes expostas, com o objetivo de alcançar públicos ainda maiores e democratizar cada vez mais o acesso ao acervo. Sala 05.

Sou Patrono – As 78 obras de arte adquiridas nos últimos anos com recursos do patronato pelo MON podem ser vistas pelo público. Sala 02.

Fora das Sombras: Novas Gerações do Feminino na Arte Contemporânea – A mostra reúne a produção recente de 40 artistas mulheres do Rio Grande do Sul, com curadoria de Ana Zavadil. Sala 11.

Luz & Espaço – A mostra tem a proposta de materializar, por meio do design, objetos iluminantes e instalações luminosas, colocando arte e design no mesmo patamar. Diversas correntes de estilo e abordagens, da rica produção local, reforçam suas conexões profissionais e lançam cenários criativos. 3º andar da Torre do Olho.

Bancos Indígenas do Brasil – Com curadoria de Marisa Moreira Salles e Tomas Alvim, a mostra reúne mais de 200 bancos, pertencentes à Coleção BEĨ, provenientes de 40 etnias da Amazônia. Sala 06.

MON sem Paredes – A mostra traz instalações dos artistas Gustavo Utrabo e Mariana Palma no jardim do museu, conhecido como Parcão. A proposta e a curadoria do projeto são de Marc Pottier. A intenção é que as obras se renovem periodicamente e o local se torne uma referência de arte urbana para contemplação pública gratuita.

Informação: Giovanna Retcheski, com supervisão Leonardo Gomes

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Giovanna Retcheski

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