Alguns lagos de Curitiba foram projetados para evitar enchentes. E eles ficam dentro de parques, como o Barigui, São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba. No fim de semana, as fortes chuvas deixaram um dos cartões-postais da capital alagado, causando estranheza entre os moradores. Mas isso significa que ele cumpriu uma das principais funções, que é drenar as águas para que elas não cheguem até às áreas residenciais próximas.

O Superintendente de Obras e Serviços do Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba, Jean Brasil, explica que essa função foi aplicada em áreas estratégicas de Curitiba para evitar enchentes.

O Parque São Lourenço, por exemplo, que está acima do Rio Belém, ajuda no combate a cheias nas áreas centrais da cidade, por isso deve ser evitado em dias de fortes chuvas.

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Curitiba também tem parques lineares, que ficam ao lado de rios da cidade, que ajudam a preservar as faixas de drenagem e a prevenir enchentes. Para o superintendente, essa estratégia também evita ocupações irregulares, que são as primeiras a registrarem alagamentos.

Para que os lagos continuem realizando essa função, a Secretaria de Meio Ambiente faz drenagens periodicamente. Com a limpeza do material, as lagoas mantêm a profundidade necessária para drenar a água.

Reportagem: Mirian Villa