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Aulas são retomadas em escola que sofreu ataque em Cambé

Os estudantes e familiares passam por ações de acolhimento

 Aulas são retomadas em escola que sofreu ataque em Cambé

Foto: reprodução/ TV Tarobá

Com policiais militares na porta, as aulas no Colégio Estadual Professora Helena Kolody foram retomadas nesta segunda-feira (26), uma semana após o ataque que terminou com a morte e dois adolescentes. Os estudantes e familiares passam por ações de acolhimento, promovidas pelo departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Londrina, em parceria com assistentes sociais.

Além das equipes da Polícia Militar, o estado contratou uma empresa segurança privada para o monitoramento na parte externa do colégio. É o que relata o diretor da escola, Paulo Dante.

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Depois de um café da manhã coletivo no refeitório, os alunos foram encaminhados para atividades pedagógicas, voltadas para a saúde mental da comunidade escolar.

Por enquanto, não haverá atendimento presencial ao público externo. Todas as demandas serão feitas por telefone ou e-mail. A medida foi adotada porque o atirador entrou na escola para supostamente pedir o histórico escolar.

São retomadas nesta segunda-feira (26) também as aulas na rede municipal de ensino. Na rede estadual de Cambé, as aulas voltaram na quinta-feira (22). Em uma semana, cinco pessoas foram presas ou apreendidas suspeitas de envolvimento no ataque. Na última sexta-feira (23) foi a vez de um homem de 35 anos que estava em Rolândia, cidade vizinha de Cambé. Conforme apurado pela BandNews FM o ataque foi coordenado de maneira virtual.

As outras prisões, que ocorreram logo depois do ataque, foram a de um homem de 21 anos, também em Rolândia, outro homem de 18 anos, em Gravatá, no estado de Pernambuco, além do suspeito que foi encontrado morto dentro da cela em que estava, na cidade de Londrina. Um adolescente de 13 anos também foi apreendido e liberado em seguida, suspeito de ajudar no planejamento do crime.

O homem que imobilizou o atirador será homenageado nesta segunda-feira (26) pela Assembleia Legislativa do Paraná. Joel de Oliveira tem 62 anos e trabalha ao lado da escola. Quando ouviu os disparos, ele entrou no Colégio Estadual Professora Helena Kolody e fingiu ser um policial. Com isso, o idoso conseguiu imobilizar o atirador e o segurou até que as equipes da Polícia Militar chegassem. Ele vai receber uma menção honrosa do Poder Legislativo.

Reportagem: Larissa Biscaia

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Izabella Machado

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