Bárbara Alves foi morta pela Polícia Militar, aponta laudo da Criminalística
O tiro que matou Bárbara Alves, de 16 anos, na semana passada durante um tiroteio em Curitiba saiu da arma de um policial militar. O laudo do Instituto de Criminalística (IC) comprova a autoria do disparo. Até o momento o caso era tratado como latrocínio e investigado pela Delegacia de Furtos e Roubos.
Com a nova informação o inquérito se divide entre o 4º distrito, que deve investigar o homicídio, e a Furtos e Roubos que segue com o caso do assalto. De acordo com o titular da delegacia de furtos e roubos, Rodrigo Souza, o policial responsável pelo tiro pode responder por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
Até o momento nenhum criminoso foi preso, mas um deles já foi identificado pela polícia. Nos próximos dias o delegado Rodrigo Souza deve ouvir novamente os policiais como parte da investigação do assalto.
Os três policiais militares envolvidos na troca de tiros estão afastados das funções de rua e recebem acompanhamento psicológico. Eles estavam de folga e presenciaram o assalto em um restaurante próximo de onde a garota estava. A adolescente foi atingida nas costas durante o tiroteio entre os policiais e dois criminosos.
Bárbara saía da escola no momento da ação. A polícia militar foi procurada e a informação da assessoria de imprensa é que a corporação vai se manifestar oficialmente sobre o caso nesta terça-feira (07).