Quarenta e seis pessoas morreram em acidentes de trânsito em Curitiba, em 2015, segundo o balanço do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran). O número é menor do que o registrado em 2014, que foi de 58, e leva em conta somente os casos em que a vítima falece no local do acidente. No total, o BPTran registrou 5897 acidentes pelas ruas da cidade, sendo que 4970 pessoas ficaram feridas. O levantamento registrou também 567 atropelamentos em 2015, contra 700 no ano anterior.

Os números seguem a tendência de diminuição dos últimos cinco anos e são um dos principais objetivos do poder público em nível mundial. Em novembro deste ano, o Brasil se comprometeu a reduzir em 50% o número de mortes no trânsito até 2020. O compromisso foi feito, junto a 130 países, durante a 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, realizada em Brasília.

Em Curitiba, uma das estratégias adotadas para diminuir a violência no trânsito foi a polêmica criação da área calma, região em que a velocidade máxima permitida foi reduzida para 40 quilômetros por hora. Apesar de desagradar muitos motoristas, de acordo com o assessor técnico da Setran, Jorge Brand a diminuição no limite de velocidade na região tem o objetivo de diminuir o número e a gravidade dos acidentes de trânsito.

A região central de Curitiba tem mais de meio milhão de pessoas circulando diariamente. Entre 2012 e 2014, foram registrados 1.173 acidentes na região central, com 106 vítimas fatais, das quais 24 na região da Área Calma.

A Polícia Rodoviária Estadual também divulgou um balanço do ano passado: nas rodovias estaduais do Paraná, foram contabilizadas 630 mortes, em 9200 acidentes. Mais de 7 mil e 500 pessoas ficaram feridas e 230 foram atropeladas ao longo de 2015.