Deve ser discutida nesta segunda-feira (14) pelos vereadores de Curitiba a moção que pode tornar Gilmar Mendes como “persona non grata” na cidade. Ao todo, dois requerimentos devem ser apresentados no plenário.

Ambos repudiam as falas do ministro durante entrevista ao Roda Viva (TV Cultura) na última semana. Gilmar disse que Curitiba “criou Bolsonaro” e tem o “germe do fascismo”.

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As afirmações que geraram a repercussão estavam relacionadas a uma reflexão do ministro sobre a forma como os processos relacionados à Operação Lava Jato eram conduzidos na capital paranaense:

O ministro Gilmar Mendes usou a internet para se retratar com os curitibanos. Após a repercussão local negativa, ele explicou que a crítica não era direcionada aos curitibanos, mas à força-tarefa Lava Jato sediada na capital do Paraná. 

Segundo ele, o ex-juiz Sergio Moro e o ex-procurador Deltan Dallagnol agiram em conluio com fins políticos. Hoje, ambos atuam no Congresso. Moro e Dallagnol também se manifestaram sobre as críticas e negaram as acusações.

Além de críticas na Câmara Municipal de Curitiba, a fala também foi comentada pelo prefeito Rafael Greca (PSD) e pelo governador Ratinho Junior (PSD), que classificou o posicionamento como “infeliz” e um “ataque gratuito aos curitibanos”.

Reportagem: Leonardo Gomes/Angelo Sfair.