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Caminhoneiro vai ficar preso até a conclusão do inquérito policial

O caminhão desgovernado atingiu pelo menos 12 veículos até parar em Curitiba

 Caminhoneiro vai ficar preso até a conclusão do inquérito policial

(Foto: colaboração)

Continua preso o caminhoneiro que atingiu 12 veículos neste sábado (14). Hoje à tarde (16) ele passou por uma audiência de custódia e atendendo a pedido do Ministério Público do Paraná, a Justiça converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante. Com isso, o motorista deve ficar detido pelo menos até a conclusão do inquérito policial que investiga o caso ou até nova decisão judicial em sentido contrário.

O caminhão desgovernado percorreu cerca de 140 quilômetros entre Ponta Grossa, nos campos gerais, e Curitiba. Questionado sobre o fato deste caminhoneiro ter feito todo este percurso sem ser parado o porta voz da Polícia Rodoviária Federal do Paraná, Fabiano Moreno, informou que a primeira denúncia com relação à direção perigosa do caminhoneiro só foi registrada pouco antes dele passar pelo Posto da PRF em São Luiz do Purunã, ou seja, depois que ele já havia percorrido cerca de 40 quilômetros pela rodovia.

Fabiano também falou sobre o fato da PRF estar sendo cobrada por não ter parado o veículo antes da chegada a Curitiba. Ele explica que por ser um veículo pesado e em alta velocidade, a interceptação não é tão simples.

Mas o porta-voz da PRF também admite que é preciso reavaliar os procedimentos neste tipo de situação.

Nilson Pedro dos Santos, de 35 anos, carregou o caminhão no distrito industrial de Ponta Grossa. No interrogatório à PC, ele teria alegado que estava sendo perseguido e confessou que estava sob efeito de drogas. O delegado titular da Dedetran, Edgar Santana, afirma que as informações colhidas serão avaliadas pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário.

Os danos causados pelo caminhoneiro também serão levantados no decorrer do inquérito. O número de vítimas pode ser maior do que o apurado até o momento. Dois motoristas se apresentaram voluntariamente na delegacia, mas outras testemunhas também serão convocadas pela Polícia Civil.

Além de vítimas e testemunhas, agentes da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Militar também devem ser ouvidos. Sobre o eventual ressarcimento dos danos, o delegado Edgar Santana explicou que a empresa responsável pelo caminhão poderá responder junto ao motorista. No entanto, ele pondera que ainda é cedo para atribuir as responsabilidades.

A nossa reportagem procurou a defesa do caminhoneiro, que informou que, por enquanto, a pedido do cliente, não vai se pronunciar. 

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vanessa.fontanella

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