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Caso Renato Freitas: Conselho de Ética vai ouvir 30 testemunhas

Defesa do vereador pediu para aumentar o número de testemunhas de 10 para 30

 Caso Renato Freitas: Conselho de Ética vai ouvir 30 testemunhas

Foto: Carlos Costa/CMC

O Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba atendeu um pedido da defesa do vereador Renato Freitas (PT) e vai ouvir até 30 testemunhas no processo aberto para investigar a manifestação na Igreja do Rosário. Inicialmente, o colegiado pretendia abrir espaço para apenas 10 depoimentos. Diante do aumento de testemunhas, foram reservadas três sessões para as oitivas. Essa fase do processo deve terminar no dia 11 de abril, data em que também está previsto o depoimento do parlamentar. O ato vai encerrar a fase de instrução, marcando o início das discussões e votações que podem levar à cassação de Freitas.

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Dalton Borba (PDT), explica que o pedido para aumentar o número de testemunhas partiu do próprio vereador. A defesa alegou que existem três fatos principais que sustentam as cinco representações contra Renato Freitas. Por isso, 10 testemunhas poderiam ser insuficientes para abordar todos os fatos:

O parlamentar nega que tenha invadido a Igreja do Rosário durante um protesto antirracista, no dia 5 de fevereiro. Segundo Renato Freitas, o templo estava aberto e, em nenhum momento, houve pedidos para que o grupo saísse do local. Na defesa prévia apresentada ao Conselho de Ética, em 17 de março, o vereador rebateu as principais acusações que pesam contra ele.

Ele contesta a acusação de que o protesto invadiu a igreja durante a realização de uma missa. O vereador alega que o rito religioso já havia terminado. Por fim, ele nega qualquer atitude de maus-tratos contra os fiéis. A argumentação é baseada em vídeos que, segundo o parlamentar, comprovam que a missa estava encerrada e que a manifestação ocorreu de forma ordeira.

Alvo de cinco representações parlamentares relacionadas ao caso da igreja, Renato Freitas corre o risco de ter o mandato cassado por quebra de decoro parlamentar. A Comissão de Ética vai analisar os argumentos apresentados pelo vereador para, na sequência, decidir se o caso será levado ao plenário.


Reportagem: Angelo Sfair.

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felipe.costa

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