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Celular em agências bancárias volta à pauta da Câmara

Vereadores decidem na segunda (20) se curitibano poderá continuar usando o aparelho dentro das instituições

 Celular em agências bancárias volta à pauta da Câmara

Imagem: Reprodução/ Pixabay

Os vereadores retomam nesta segunda-feira (20) o debate do projeto que pede a liberação do uso e porte de celulares em agências bancárias de Curitiba.

A proposta chegou a entrar na pauta do plenário, em 14 de fevereiro, mas a autora, Amália Tortato (Novo), concordou com o adiamento da votação para que fosse realizada uma audiência pública.

Para a vereadora, a regra atual é obsoleta.

O uso e o porte de celulares nas agências bancárias consta em lei municipal de 2010, aprovada com a justificativa de promover a segurança de clientes e de funcionários dos estabelecimentos financeiros, já que o golpe da “saidinha de banco”, à época, era comum. Posteriormente, a norma foi incorporada pelo Estatuto da Segurança Bancária, em 2015.

Na “saidinha de banco”, um criminoso dentro da agência observa a movimentação dos clientes, como saques de dinheiro, e um comparsa aborda a pessoa do lado de fora do estabelecimento, cometendo o assalto ou o furto.

Além de proibir o uso do celular nas agências, a lei de 2010, proposta por Tito Zeglin (PDT), determinou a instalação de biombos entre quem está na fila e nos caixas a fim de impedir a identificação visual dos clientes.

O projeto foi debatido na última semana.

Durante audiência pública, representantes do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região se manifestaram contra a mudança na lei, enquanto a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) defendeu o fim da restrição.

O presidente do sindicato, João Soares, defende que o uso do celular dentro das agências facilita a ação de criminosos.

A ideia do projeto em discussão é revogar apenas trechos que têm relação com o porte e com o uso do celular. Atualmente, a norma, inclusive, autoriza os estabelecimentos financeiros a apreender aparelhos de telefone em uso dentro das agências, como medida de prevenção de delitos.

Por Leonardo Gomes

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