Centrais de táxi têm dificuldades para atender em inglês
Pouco mais de três meses restantes para a Copa. O setor hoteleiro e o comercial se preparam para receber turistas de outros países, boa parte já contratou funcionários que falam inglês ou outras línguas, para uma melhor comunicação com os estrangeiros. No entanto, o setor de táxis continua parado no tempo. Além de a frota ser a mesma desde a década de 70 (2.252 carros), é difícil encontrar algum taxista ou central de táxi que fale, ou ao menos compreenda inglês. A nossa reportagem fez o teste. Ao atender uma ligação de um cliente que não fala português, a funcionária da rádiotaxi transfere a ligação. O cliente é obrigado a ouvir a música de espera por vários minutos. Os taxistas que desejam se preparar para o Mundial e outros eventos que possam atrair estrangeiros, tem acesso ao programa Taxista Nota 10, uma iniciativa do Sebrae em parceria com entidades da área dos transportes. Um balanço divulgado no fim do ano passado mostrava que dos 423 profissionais inscritos, apenas 14 chegaram a concluir o curso.