Chile: paranaenses ajudam no combate aos incêndios florestais
São ao menos 300 focos de incêndio que se alastraram por zonas rurais
Dois paranaenses fazem parte do grupo de 36 profissionais da Força Nacional Brasileira enviado para o Chile. Eles estão ajudando no combate aos incêndios florestais que já deixaram ao menos 26 mortos e 2.180 feridos na região Centro-Sul do país vizinho.
As regiões mais afetadas são: Maule, Ñuble, Biobío e Araucanía. São ao menos 300 focos de incêndio que se alastraram por zonas rurais e que se intensificam em áreas de vegetação mais robusta, como as existentes nos parques nacionais.
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Um dos paranaenses é o soldado da Polícia Militar Geovane Lins Mota dos Santos. O outro é o sargento do Corpo de Bombeiros, Natanael Ronerson Kovalski, que é experiente em operações de emergência internacionais. Ele participou de missões de ajuda após catástrofes ambientais em Moçambique e também no Haiti.
Na região de Maule, explica que a equipe brasileira deu início aos trabalhos de apoio assim que chegou no país. Quem comanda as ações é a brigada chilena.
Nesta sexta-feira (17) o grupo foi enviado para uma área de difícil acesso, nas montanhas. Brasileiros e uma comitiva espanhola trabalham juntos com a missão de criar linhas de proteção na floresta para evitar que o fogo continue a se propagar.
A Brigada Nacional é composta por bombeiros militares, policiais militares e civis de diversos estados. O grupo atua em ações de ajuda humanitária, situações de calamidade pública e emergências. O Chile está recebendo apoio de outros países, como Espanha, México, Colômbia, Venezuela, Equador e Argentina. São mais de três mil brigadistas e 3,6 mil bombeiros voluntários atuando na catástrofe ambiental.
Reportagem: Vanessa Fontanella