Moradores e motoristas que circulam pelas ruas de Curitiba reclamam dos frequentes buracos na pista. O problema é antigo e se agrava ainda mais nos dias de chuva.

Segundo a prefeitura, nos últimos três anos, foram revitalizados mais de 120 quilômetros de pavimento. Outros 50 quilômetros de asfalto foram implantados na cidade. Mas mesmo assim, dezenas de ouvintes da BandNews FM entraram em contato terça-feira (23) para relatar situações em locais que vão de norte a sul da capital paranaense. Parte dos relatos é sobre casos mais recentes.

Em outras situações, há buracos vistos há meses, ou que aparecem com determinada frequência, onde o reparo se desfaz e expõe problemas mais antigos.

A prefeitura afirma que há uma programação de pavimentação a ser seguida. A execução desse serviço exige grande logística, de maquinário, envolvimento das equipes das usinas de asfalto, transporte de material e trabalhadores na obra. Nas últimas semanas, a máquina recicladora da Prefeitura executa obras de fresagem e primeira camada asfáltica nos bairros Portão e Santa Quitéria, na regional do Portão, como parte do programa.

Em ruas da regional Boqueirão, no bairro Xaxim, está sendo aplicada a segunda camada de asfalto. Atualmente, segundo a prefeitura, o maquinário de fresagem atua na regional Matriz.

Nesta semana estava prevista a conclusão de trabalhos na Rua Reinaldino S. de Quadros, no Cristo Rei. Porém, devido às chuvas, o trabalho está atrasado. A próxima regional a ser atendida será Santa Felicidade.

A implantação de asfalto ocorre atualmente em 25 trechos de ruas, espalhadas por 12 bairros de Curitiba. As operações tapa-buracos são executadas pelos distritos de manutenção urbana das Administrações regionais, conforme a demanda.

Há também as obras prometidas há anos, mas que quando começam causam outros problemas, como falta de sinalização ou alternativa de rota. Em outro caso relatado por um ouvinte, a obra do governo do estado é que causa dor de cabeça aos motoristas.

Sobre os buracos na Rodovia João Leopoldo Jacomel, a assessoria do governo informou que o Departamento de Estradas e Rodagem vai enviar uma equipe para verificar a situação. Caso os buracos não estejam sinalizados, o DER vai notificar a empresa responsável para correção. A obra está atrasada. A primeira etapa estava prevista para dezembro do ano passado. A previsão de entrega é para o final do ano que vem. Segundo o DER, a obra é feita por etapas e cada uma precisa licença ambiental, por isso, a previsão de conclusão foi atrasada.