O Paraná recebeu ao longo do último ano, 12 cientistas ucranianos, que tiveram que deixar o país de origem devido à guerra.

O grupo integra o Programa de Acolhida aos Cientistas Ucranianos, idealizado por meio da Fundação Araucária e com o apoio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Eles atuam com cientistas brasileiros em universidades estaduais, no Instituto Federal do Paraná (UTFPR) e na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR).

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O programa oferece 50 vagas disponíveis e deve receber mais 10 cientistas já nos próximos meses. O presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig explica que a acolhida tem duração de até 24 meses e visa uma troca de experiências que tende a fortalecer pesquisas conjuntas entre os dois países.

Os profissionais que possuem mais de cinco anos de experiência em pesquisa recebem bolsa mensal de R$ 10 mil. Para os que têm menos de cinco anos de experiência o valor da bolsa é de R$ 5.500. O programa conta ainda com auxílio complementar de R$ 1 mil por dependente abaixo de 18 anos e/ou ascendente acima de 60 anos. O Paraná é o estado com o maior número de descendentes ucranianos no Brasil.

Reportagem: Vanessa Fontanella