A estação mais florida do ano é também considerada a mais propícia para crises alérgicas.  Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que 30% da população brasileira sofre de algum tipo de alergia.

E na primavera, por conta da polinização intensa das flores, os quadros alérgicos relacionados à rinite tendem a se intensificar, conforme explica o pneumologista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, Paulo Kussek.

Crises de asma e de bronquite também podem ser mais frequentes nessa época.

Segundo a OMS, 25% dos brasileiros têm rinite e 20% da população infantil e adolescente, sofrem de asma alérgica. Segundo o especialista em bacteriologia do Laboratório de Análises Clínicas (Lanac), Marcos Kozlowski, há testes que identificam qual alergênico desencadeia os sintomas da rinite, como o RAST que é um exame de sangue indicado para identificar a presença de anticorpos IgE, que são responsáveis pela alergia.

Segundo ele, a procura pela testagem no laboratório nessa época do ano cresce de 10% a 15%. E descobrir os fatores que provocam a alergia é imprescindível para um tratamento mais assertivo.

O pneumologista Paulo Kussek também alerta sobre os riscos da automedicação. Segundo ele, em casos de crises alérgicas, a orientação é procurar um médico para fazer o tratamento correto.

Os principais sintomas da rinite são tosse, espirro, coceira e congestão nasal. No caso da asma os sintomas mais comuns são tosse persistente, falta de ar e chiado no peito.

Manter os ambientes limpos e bem arejados, usar máscara em ambientes externos e fazer a lavagem nasal com soro fisiológico podem ajudar na prevenção de crises.

Reportagem por Vanessa Pellanda