A capital paranaense está entre as cidades com maior escassez de imóveis para locação. Para atender à alta demanda, Curitiba precisaria aumentar em 30% a quantidade de imóveis disponíveis, segundo estimativas do setor. Os prédios residenciais de dois a três quartos são os mais procurados e também aqueles que mais faltam no mercado, já que nos últimos anos as construtoras focaram em imóveis de um dormitório. No segundo trimestre de 2024, a procura por esse tipo de locação aumentou 20%. Para o CEO da Imobiliária Prates, Fernando Prates, a demanda é feita, principalmente, por pessoas e famílias que escolhem Curitiba como nova cidade para morar.

LEIA MAIS

• Festival do Dia Mundial do Rock reúne dezenas de bandas

A demanda aquecida por estes imóveis abre porta para investidores que procuram segurança, valorização do patrimônio e rentabilidade a curto, médio e longo prazo. Segundo o Índice FIPE/Zap, a valorização patrimonial de Curitiba chegou a 10,13% nos primeiros seis meses do ano.

Dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), apontam Curitiba como o terceiro maior mercado imobiliário do País. A expectativa dos especialistas é que o setor continue aquecido no próximo semestre. 

Reportagem: Mirian Villa