Curitiba tem alta no valor da cesta básica de alimentos
A cidade está entre as sete com maior preço
O valor da cesta básica de alimentos cresceu em abril e chegou a 5,37% em Curitiba. A cidade ficou entre as 7 com a maior alta. O salto foi puxado, principalmente, pelos preços do óleo de soja, farinha de trigo, leite integral, tomate, batata e arroz. Os dados constam no levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Curitiba é a 6ª capital com a cesta mais cara do país, chegando a R$ 739,28 em abril. O economista do Dieese, Sandro Silva, avalia que os problemas da inflação e do mercado de trabalho afetam não só no poder de compra de alimentos, como também na condição financeira da população para pagar as contas.
Com base na cesta mais cara, que, em abril, foi a de São Paulo, o Dieese aponta que o salário mínimo não é suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família. Por isso, ele deveria equivaler a R$ 6.754,33, ou 5 vezes a mais do mínimo de R$ 1.212. O especialista acredita que não haverá uma queda generalizada de preço para os próximos meses.
A comparação do valor da cesta em 12 meses, ou seja, entre abril de 2022 e abril de 2021, mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço.
Reportagem Fernanda Scholze