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Defesa de investigado por racismo alega alcoolismo como responsável

Marcelo Francisco da Silva se apresentou na delegacia mas preferiu ficar em silêncio durante depoimento

 Defesa de investigado por racismo alega alcoolismo como responsável

Foto: reprodução/TV Band

O homem gravado xingando um frentista de ‘macaco’ em um posto de combustíveis em Curitiba vai responder o processo de injúria racial em liberdade. Nesta segunda-feira (16), Marcelo Francisco da Silva preferiu ficar em silêncio durante depoimento no 7º Distrito Policial. O advogado que representa o suspeito, Raphael Nascimento, argumentou que o empresário vai se manifestar em breve e colocou o alcoolismo como responsável para o que aconteceu.

O crime foi no último final de semana, e segundo os primeiros depoimentos, provocado por um desentendimento durante a compra de um macarrão instantâneo. Segundo a vítima das falas preconceituosas, Juan Pablo de Castro, o agressor em um primeiro momento pediu para os funcionários prepararem o alimento e se alterou quando o operador de caixa pediu para que o homem pagasse pelo produto antes de consumi-lo.

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Além de chamar Juan de “neguinho” e de “macaco”, Marcelo aparece no vídeo se referindo ao rapaz como “nordestino” de forma depreciativa, o que configura o crime de xenofobia. O empresário chegou ainda a ameaçar agredir a vítima fisicamente. O delegado responsável pelas investigações, Nasser Salmen, explica que apesar do vídeo das ofensas ser claro, ainda, é necessário entender o que houve antes da gravação, principalmente do lado de fora do posto.

Marcelo Francisco responde por injúria racial e xenofobia, crimes equiparados ao racismo. A polícia tem 30 dias para concluir o inquérito.

Reportagem: Leonardo Gomes

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Izabella Machado

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