Na segunda parte do segundo dia de julgamento de Raphael Suss Marques, pela morte de Renata Muggiati, foi ouvido o Engenheiro Civil, Moacir Molinari, professor aposentado da UFPR, que fez uma perícia, a pedido da defesa, sobre o caso em relação à queda do apartamento.

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Ele foi questionado sobre a disposição de Raphael no apartamento na noite da morte da vítima, sobre o posicionamento de Renata na janela e sobre a maneira como se deu a queda do corpo da fisiculturista. Uma jurada fez um questionamento ao engenheiro sobre a rotação do corpo no momento da queda.

A dúvida era se após bater a perna na marquise abaixo da janela, conforme consta nos laudos, a posição de queda do corpo poderia mudar. O que foi confirmado pela testemunha, que também alegou ser pouco provável. Outra testemunha da defesa que foi ouvida foi o médico Luis Carlos Cavalcanti Galvão.

Ele fez um laudo a pedido de Edson Abdala, advogado da defesa onde confirma as informações do médico legista Daniel Colman de que não havia evidências de morte por asfixia e sim em decorrência da queda. Em seguida, o promotor Marcelo Balzer fez um requerimento para mostrar o depoimento de Marcelo Marcondes, ouvido por carta precatória, e o pedido foi concedido pela juíza Mychelle Pacheco Cintra , do Tribunal de Justiça do Paraná.

Nos vídeos foram mostradas a reprodução simulada dos fatos, nas imagens é possível ver os peritos testando hipóteses com uma boneca no apartamento onde Renata e Raphael moravam. Em outro vídeo mostra a análise da dificuldade que Renata teria para subir rapidamente no beiral da janela.

A previsão é que o júri termine ainda hoje.

Informação: Francine Lopes