A Delegacia da Mulher de Curitiba é alvo de vinte denúncias relacionadas a reclamações sobre o atendimento. Desde o ano passado, o Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do Paraná acompanha os casos. O mais recente, de um possível atendimento inadequado, foi registrado no início do mês.

O advogado Raphael Maik Henrique Morais, que representa uma vítima de violência doméstica, acompanhou ela durante a madrugada do dia 05 de maio até a Casa da Mulher Brasileira. Na busca por uma medida protetiva, eles encontraram dificuldades no atendimento.

Ao questionar a demora, o advogado e a cliente foram ameaçados a gritos pela escrivã.

O advogado gravou a situação pelo celular.

A Defensoria Pública verifica os relatos para sugerir providências para melhorar a qualidade do serviço. O objetivo é garantir que mulheres vítimas de violência tenham acesso ao acolhimento necessário.

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De acordo com o órgão, a Coordenadoria das Delegacias da Mulher receberá sugestões para a criação de um protocolo de atendimento da mulher em situação de violência.

Questionada pela reportagem, a Polícia Civil afirma que a situação é investigada e que a servidora já foi afastada, enquanto a conduta é apurada pela Corregedoria. A corporação destaca que tem atendimento especializado para mulheres vítimas de violência, com apoio psicológico, atendimento jurídico e policial.

Reportagem: Larissa Biscaia