As doações para combater a crise sanitária, social e econômica da covid-19 alcançaram hoje (26) a marca de 7 bilhões de reais, segundo os dados da Associação Brasileira de Captadores de Recursos. O monitor consolida dados públicos de doações acima de 3 mil reais feitas por empresas ou pessoas físicas. A maior parte dos recursos, cerca de 75%, foi destinada para a área da saúde. Outros 20% atenderam causas sociais.

O diretor executivo da ABCR, João Paulo Vergueiro, afirma que o fluxo de doações é inédito. Segundo ele, esse é o maior movimento de solidariedade, pelo menos, desde a década de 60:

Para ele, a atuação da administração púbica também é importante para alavancar as doações e estimular a solidariedade. Alguns estados do Brasil criaram mecanismos que facilitaram ações de filantropia:

Segundo João Paulo Vergueiro, o movimento inédito iniciado em 2020 pode ser o catalisador da mudança de postura de empresas e de uma sociedade civil mais engajada nas causas sociais:

O mesmo pode acontecer com as pessoas físicas. Segundo a Associação Brasileira de Captadores de Recursos, a população como um todo é generosa, mas não tem o costume de fazer doações recorrentes.

Com a pandemia, criou-se o entendimento de que existem mecanismos que facilitam a destinação de recursos para as mais variadas causas.

O levantamento da ABCR é atualizado duas vezes por semana e está disponível online, pelo site: www.monitordasdoacoes.org.br.

O Grupo Bandeirantes realiza a campanha Band Contra a Fome e facilita as doações para três projetos sociais a partir de R$ 30 (https://www.band.uol.com.br/band-contra-a-fome).

Reportagem: Angelo Sfair