O documentário de uma mestranda da Universidade Federal do Paraná vai participar da décima sexta Mostra Internacional do Cinema Negro, desta vez em versão virtual. O evento faz parte do XI Congresso de Pesquisados Negros, promovido anualmente pela Associação Brasileira de Pesquisadores Negros. Participam da mostra outros 18 filmes, que serão transmitidos pela plataforma digital do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. 

A mestranda Larissa Nepomuceno participa do programa de pós-graduação em educação na linha de pesquisa “História e historiografia”. O documentário “Megg, a margem que migra para o centro” conta a história da professora Megg Rayara de Oliveira, primeira travesti negra a se formar doutora pela UFPR. Para a mestranda, o movimento do cinema negro é uma tendência atual que veio para ficar.

Larissa conta que pensou no filme quando viu uma notícia sobre a professora Megg e se perguntou porque nunca teve aula com uma pessoa trans.

A partir de amanhã (10), a obra está disponível na plataforma digital do Museu da Imagem e do Som de São Paulo. A mostra é totalmente virtual e gratuita e segue até o próximo domingo (15).

Reportagem: Larissa Biscaia