Um edital para renovar os equipamentos elétricos dos hospitais públicos e filantrópicos do Paraná foi lançado nesta segunda-feira (13), pelo Governo do Estado. A previsão de investimento é de R$ 30 milhões a fundo perdido, para a seleção e troca dos maquinários. A proposta tem o incentivo da Copel e foi desenvolvida em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), diz que a troca dos equipamentos antigos vai possibilitar a economia de recursos da saúde, no pagamento da conta de energia. Ele comenta que com o dinheiro a mais, a pasta poderá investir em outras áreas, melhorando o atendimento à população.

Além da substituição de equipamentos antigos, que consomem mais energia, o edital privilegia projetos de geração limpa e renovável. A ideia é que os hospitais passem a contar com fontes de energia limpa e renovável para o abastecimento suplementar dos prédios.

O secretário de estado da Saúde do Paraná, Beto Preto, diz que a iniciativa da Copel beneficia um setor que foi castigado pela pandemia da Covid-19. Para ele, a melhoria na infraestrutura dos hospitais públicos e filantrópicos contribui com todo o sistema de saúde do estado.

A seleção dos projetos e a coordenação da execução caberá à Copel. Os recursos de financiamento também serão aportados pela empresa. O presidente da Copel, Daniel Slaviero, diz que o edital surgiu da ideia de compensar o setor da Saúde, pelo trabalho desempenhado durante a pandemia. Ele destacou o fato de este ser o primeiro projeto focado na economia de energia para hospitais.

O edital com todos os detalhes da proposta está disponível no site da Copel. As propostas, com os projetos de geração de energia sustentável para os complexos hospitalares, devem ser inscritas até o dia 13 de março. Os interessados têm um prazo de 60 dias, contados desta segunda-feira (13), para tirar dúvidas com a empresa, em relação aos termos do edital.

A previsão é que em junho a Copel divulgue os projetos vencedores da concorrência. As empresas terão 18 meses para a execução dos projetos, contados da data da assinatura dos contratos.

Reportagem: David Musso