Para promover a empatia no ambiente educacional, uma escola curitibana Atuação criou uma “Brigada Antibullying”. Em dois pontos da instituição, existe uma caixa que funciona como canal de denúncia. Os alunos podem deixar um bilhete e relatar qualquer dificuldade.

Uma comissão de estudantes mais velhos, que foi eleita pelos próprios colegas, recebe as mensagens e, com a supervisão de um professor, planeja a solução dos problemas. Entre os participantes, está a aluna Mariana Estevam, de 14 anos de idade.

Com o trabalho na brigada, ela acredita que o contato com os mais novos aproxima a comunidade escolar.

O coordenador do projeto, o professor Helton Duarte, lembra que é preciso ouvir tanto as vítimas quanto os agressores.

No processo de formação, o objetivo é que os alunos cheguem ao último ano com valores humanos estabelecidos.

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A iniciativa acontece desde 2019, quando o bullying virtual apresentou crescimento no Brasil. A cada ano, um novo professor assume a responsabilidade pelo projeto e vinte novos alunos, sempre do nono ano do Ensino Fundamental entram para a brigada.

Reportagem: Larissa Biscaia