Os estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná realizam um novo protesto na tarde de hoje (28), após a morte de um calouro dentro do campus Ecoville. Bruno Henrik Silva tinha 26 anos e sofreu um mal súbito durante a semana acadêmica, no dia 12 de setembro. O ambulatório da instituição estava fechado e três alunas tiveram que se revezar na massagem cardíaca até a chegada do Samu, 25 minutos depois. Uma delas é Samanta Teixeira, que é técnica de enfermagem e estudante da instituição.

Bruno foi levado ao hospital e morreu seis dias depois. O serviço ambulatorial da UTFPR foi suspenso em março. Segundo a instituição, o atendimento era feito por uma técnica de enfermagem e a legislação impede que a profissional realize um atendimento, mesmo que emergencial, sem a presença de um enfermeiro ou um médico responsável.

A primeira manifestação foi na última terça-feira (26), no campus Ecoville. Hoje (28), o grupo sairá da instituição no centro, com destino à praça Rui Barbosa. A líder do movimento estudantil, Elen Santos, vê a falta de ambulatório como uma negligência.

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Para ela, a situação é reflexo dos cortes no orçamento da instituição pública.

Questionada pela reportagem, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná afirma que o campus tem um procedimento padrão para emergências médicas, que é o acionamento da Summus Emergências Médicas, do Samu ou do Siate. A instituição afirma que todos os procedimentos foram realizados no dia 12 de setembro.

Reportagem: Larissa Biscaia