Ex-namorada de policial que atirou em posto presta depoimento
Inquérito deve ser concluído nesta quarta-feira (11)
A ex-namorada do policial federal que atirou em clientes de um posto de combustíveis foi ouvida hoje (10) de manhã pela polícia. Este foi um dos últimos depoimentos antes da possível conclusão do inquérito, programada para amanhã (quarta-feira, 11). Enquanto isso, a defesa do policial Ronaldo Massuia pede que seja realizada uma reconstituição simulada do dia dos disparos. A argumentação é que ainda existem diversos pontos a serem esclarecidos.
Segundo o advogado Nilton Ribeiro, os depoimentos até então demonstram que o policial foi agredido com um soco no rosto, o que, provocou os disparos em um ato de legítima defesa.
A BandNews FM teve acesso a parte dos depoimentos colhidos pela Polícia Civil. Em um dos trechos, uma testemunha afirmou que lanchava com amigos na loja conveniências quando a confusão começou. A testemunha confirmou que o policial, já alterado, provocou o segurança do local e que deu um soco em Ronaldo.
O policial Ronaldo Massuia deve responder por três tentativas e um homicídio consumado, todos considerados crimes qualificados. São ao menos duas possíveis qualificadoras: impossibilidade de defesa das vítimas e motivo fútil.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Wallace de Oliveira Britto, os depoimentos têm esclarecido principalmente o início da confusão, porém, não têm justificado os disparos.
Ao todo quatro pessoas foram baleadas: Andre Muniz Fritoli, de 32 anos, que morreu a caminho do hospital. Priscila Dal Negro, Matheus Gusmão, e Eduardo Pribbnow ficaram feridos.
Segundo a defesa de Ronaldo, a ação foi causada por um surto psicótico.
Reportagem: Leonardo Gomes.