Admirar, experimentar, contar histórias (e estórias), partilhar e construir. E se te contassem que no 31º Festival de Curitiba o público pôde se tornar artista em uma ‘pequenina’ experiência? Na verdade, ‘pequeninas’ no plural. Com 12 cenários, sendo 11 manipuláveis, a exposição “Teatro Feito à Mão” tinha apenas um pedido: “Por favor mexa!” E as pessoas presentes no Saguão do Sesi Portão no sábado (08) entenderam bem a regra.

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Com produção da Essaé CIA, de Joinville, Santa Catarina, o projeto foi criado pelo artista Sérgio Tastaldi. Ele é um dos poucos ‘bonequeiros’ do país a dominar as técnicas utilizadas, há 25 anos.

Crianças e adultos presentes soltaram a imaginação em instalações como “Fofoqueiras”, em que duas ‘velhinhas tagarelas’ esperavam a manipulação das cordinhas para abrirem a boca e compartilhar aquilo que os visitantes, agora artistas, quisessem contar. Outros cenários menos barulhentos, como “Praia na Panela”, estiveram presentes. Neste, a manipulação silenciosa e feita por manivelas, constrói um dia perfeito de praia, com barco, ondas e gaivota. Dentro de, literalmente, uma pequena panela.

Outras instalações similares passaram na capital, mas, uma única da coleção solicitava apenas a apreciação do público, sem tocar. O lambe-lambe “A Cripta”, que participou de renomados festivais, como a Festa Literária Internacional de Paraty e o Festival Internacional de Marionetes de Charleville-Mezière, na França.

Em uma caixinha escura, repleta de efeitos especiais, a fofinha e atemorizante “mini-peça” convida o espectador, um por um, com fones de ouvido, a ver fantasminhas e um vampiro, em, é claro, uma (mini) cripta.

Apesar de formada por pequenos cenários, a experiência única deixou grandes memórias para os presentes. A exposição esteve aberta ao público do Festival somente no dia 08 de abril, por 1h30.

Informação: Eloíza Marques, estudante de jornalismo da Universidade Positivo, em parceria com a BandNews FM Curitiba