A produção da refinaria Araucária Nitrogenados S.A. (ANSA), na Região Metropolitana de Curitiba, está prevista para ser retomada no segundo semestre de 2025. A Petrobras vai investir R$ 870 milhões para a reabertura da ANSA.

O investimento na produção de fertilizantes voltou a fazer parte do portfólio da petrolífera, conforme plano Estratégico 2024 – 2028. Por isso, a planta de Araucária – que está hibernada desde 2020 – será reativada.

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Durante a intervenção para o retorno operacional, serão gerados mais de 2 mil empregos, entre funcionários da ANSA e das empresas contratadas. Dos antigos trabalhadores, 215 foram readmitidos. O diretor de produto da Petrobras, William França da Silva, explica sobre o potencial nacional da Ansa e da Repar.

Após o retorno completo, devem ser mantidos cerca de 700 empregos diretos. Atualmente, a fábrica está em processo de contratação de serviços e aquisição de materiais, com previsão de conteúdo local superior a 85%. Em seguida será realizada a mobilização dos contratos de serviços e manutenção dos equipamentos para o início das atividades.

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, detalha que a produção da região metropolitana de Curitiba potencializa o PIB (Produto Interno Bruto) do País.

A Petrobras também anunciou o investimento de R$ 3,2 bilhões, previstos no Plano Estratégico 24-28, destinado às paradas de manutenção e projetos de investimento na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas).

Serão gerados cerca de 30 mil empregos, entre diretos e indiretos. Está prevista a implantação de uma nova unidade de hidrotratamento, que tem por finalidade o aumento da produção de diesel S10, além de projetos de melhoria de eficiência energética.

O objetivo é ser mais sustentável nas operações e aumentar a carga de destilação, para o crescimento da produção de derivados e atendimento ao mercado. O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, detalha que a tecnologia da Petrobras é fundamental para a inovação do Brasil.

A unidade atende cerca de 15% da produção nacional de derivados de petróleo e 85% do abastecimento vai para os estados do Paraná, Santa Catarina, sul de São Paulo e do Mato Grosso do Sul.

Reportagem: Mirian Villa