Gestora faz oferta única por terminal portuário de Paranaguá
Os outros quatro portos negociados são do Rio Grande do Sul e de Alagoas
Cinco terminais portuários localizados nas regiões Sul, Norte e Nordeste foram leiloados hoje (quarta-feira, 13) à tarde, na B3 Bolsa de Valores, em São Paulo. O valor de arrecadação em outorgas é de R$ 2 milhões e 600 mil.
O arrendamento dos terminais portuários é pelo prazo de 35 anos e deve gerar investimentos de quase R$ 1 bilhão. Os grupos vencedores, foram os que ofertaram o maior valor para arrendar cada terminal.
O principal deles é o de Paranaguá, no Paraná, que tem a concessão feita pela Appa (Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina).
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O terminal PAR 09, ficou com a gestora Quadra Capital, que fez a única oferta de R$ 615 mil. O terminal conta com 26,5 mil metros quadrados e fica na ponta oeste do cais do porto, destinado à movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais.
O governador Ratinho Junior, falou após o leilão na sede B3, sobre as melhorias da infraestrutura que devem ser realizadas pelo fundo de investimento vencedor.
Os outros quatro portos, que foram negociados pela Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), vinculada ao Ministério dos Portos e Aeroportos, são do Rio Grande do Sul e de Alagoas.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, os arrendamentos fazem parte de uma cadeia de geração de empregos.
A Serra Morena conquistou o terminal POA 02, em Porto Alegre, destinado à movimentação de granéis sólidos, especialmente cereais e fertilizantes. O grupo ofereceu R$ 2 mil pelo ativo.
Já o terminal POA 11, também em Porto Alegre, destinado à movimentação de granéis sólidos, ficou com a Unifertil (Universal de Fertilizantes). O grupo ofereceu R$ 50 mil pelo ativo.
A AC Vita Serviços de Armazenagem venceu o leilão do terminal no porto de Rio Grande (RS), o RIG71, com uma outorga de R$ 1 milhão pelo ativo. Já a área MAC 15, no Porto de Maceió, ficou com a Intermarítima Portos e Logística, pelo valor de R$ 1 milhão.
O terminal movimenta principalmente granéis sólidos vegetais, com exceção de soja. O prazo de concessão é de dez anos, com previsão de R$ 27 milhões em investimentos.
Reportagem: Francine Lopes