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Ginecologista de Maringá: mais duas vítimas serão ouvidas nesta semana

A Polícia Civil já identificou 37 possíveis vítimas, entre as quais 31 foram ouvidas

 Ginecologista de Maringá: mais duas vítimas serão ouvidas nesta semana

(Foto: reprodução/redes sociais)

Mais duas possíveis vítimas do ginecologista preso em Maringá, na região norte do Paraná, devem ser ouvidas nesta semana pela Delegacia da Mulher. Felipe Sá está preso temporariamente desde o dia 15 de junho, suspeito de estuprar ou abusar sexualmente dezenas de mulheres.

Até o momento, 37 vítimas do médico foram identificadas pela Polícia Civil, entre as quais 31 prestaram depoimento. O inquérito deve ser concluído até a segunda quinzena de julho.

O delegado Dimitri Tostes Monteiro, responsável pelas investigações, conta que o número de mulheres dispostas a denunciar os supostos crimes aumentou após a ampla divulgação do caso.

Algumas vítimas identificadas pela polícia ainda não se sentem seguras para prestar depoimento:

A Delegacia da Mulher de Maringá aguarda o relatório da perícia sobre o celular, computadores e outros equipamentos apreendidos no consultório do ginecologista.

Segundo o delegado, ainda não há uma data marcada para o interrogatório de Felipe Sá. A prioridade, neste momento, é ouvir todas as vítimas dispostas a prestar depoimento:

Em nota oficial, a Polícia Civil diz que espera concluir o inquérito dentro do prazo de 30 dias. O médico está detido temporariamente desde o dia 15 de junho. Se considerar necessário, a Delegacia da Mulher pode solicitar a prorrogação da prisão ou a conversão para prisão preventiva – quando não há prazo para soltura.

O CASO

O médico ginecologista Felipe Sá é investigado por crimes sexuais desde o mês de janeiro. Entre os crimes listados pela Polícia Civil estão violação sexual mediante fraude, importunação sexual e estupro de vulnerável.

Veja mais:

Entre as supostas vítimas estão pacientes da clínica de ginecologia e obstetrícia do suspeito, e também estudantes universitárias – além de médico, Felipe Sá também chegou a dar aulas em uma faculdade de Medicina de Maringá.

A defesa dele nega as acusações e diz que vai provar a inocência dele no decorrer do processo.

Reportagem: Angelo Sfair

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Izabella Machado

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