Greca reconhece decepção com Teatro Paiol e promete melhorias

As obras chamaram a atenção pela nova cor amarela e a descaracterização da fachada original

 Greca reconhece decepção com Teatro Paiol e promete melhorias

Daniel Castellano/SMCS

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca (PSD), reconheceu que o trabalho de restauração do Teatro Paiol não ficou bom. Pela internet, ele defendeu a necessidade de reforma do prédio histórico, mas admitiu que o resultado foi decepcionante. Segundo ele, a prefeitura vai trabalhar para encontrar um “meio termo de bom gosto”.

Rafael Greca rebateu as críticas sobre o trabalho e explicou que a restauração era inadiável. O prefeito diz que o telhado estava em ruínas e as telhas, em barro poroso. O político concordou com os apontamentos que reclamavam da pintura, e afirmou que a parede “será jateada por vap”.

Ao custo de R$ 616 mil, a reforma do Teatro Paiol foi alvo de piadas nas redes sociais. As principais críticas foram direcionadas à cor das paredes. O edifício histórico, construído em 1874, com aspecto medieval, ganhou uma cor amarelo óxido.

O arquiteto Abrão Assad, autor do projeto de reciclagem do Teatro Paiol em 1971, se disse surpreso por não ter sido consultado. O profissional classificou a reforma como um equívoco. Na opinião dele, o trabalho promoveu uma “irresponsável descaracterização da obra original”.

Em nota, a prefeitura informou que as paredes não foram pintadas com tinta, mas com uma técnica a base de cal para proteção da alvenaria, e ainda não está concluída. O texto diz, ainda, que “a ação do tempo devolverá, gradualmente, o caráter rústico da fachada da edificação”.

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