Greve dos trabalhadores da Renault é mantida por tempo indeterminado

 Greve dos trabalhadores da Renault é mantida por tempo indeterminado

Foto: Divulgação / Renault

Os trabalhadores da Renault decidem manter a greve após a empresa demitir 747 funcionários na semana passada. Até que a empresa receba os representantes, assembleias diárias devem acontecer em frente ao Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, onde funcionam as quatro fábricas da montadora no Paraná.

O movimento foi reforçado por deputados – da base e da oposição – porque as demissões ferem a lei estadual que regulamenta a concessão de benefícios fiscais. O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba, Sérgio Butka, explica que os trabalhadores buscam abrir um canal de diálogo com a empresa. Para ele, existem outros mecanismos menos radicais do que as demissões, como o lay-off.

O representante dos trabalhadores também aponta que a Renault tem a obrigação de manter os empregos devido aos benefícios bilionários que recebe do Estado desde a implantação da fábrica:

Em nota, a Renault do Brasil informou que as demissões estão relacionadas à pandemia do coronavírus e à queda de 47% das vendas no País. De acordo com a empresa, a decisão de encerrar o terceiro turno de trabalho e demitir 747 trabalhadores está “alinhada com projeto de redução de custos anunciado pelo Grupo Renault em maio, válido para todo o mundo”.

Além disso, a montadora afirma que apresentou duas propostas ao sindicato, que foram negadas em junho e em julho. As alternativas previam a redução geral de jornada e de salário, e um plano de demissão voluntária.

Reportagem: Angelo Sfair

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