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Hospitais Universitários: doações de órgãos crescem 94% em 2022

A média das famílias que aprovam a doação no Paraná é de 72%

 Hospitais Universitários: doações de órgãos crescem 94% em 2022

Foto: UEPG

Com 99 captações de órgãos, os complexos hospitalares das universidades estaduais de Londrina (UEL), Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG) e do Oeste do Paraná (Unioeste) concluíram 2022 com uma alta de 94% no número de doações recebidas. De acordo com os dados da Secretaria de estado da Saúde (Sesa), em 2021 foram 51 captações.

Na UEL, no Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, o aumento foi o mais expressivo: 485% em relação ao ano anterior, que terminou com sete procedimentos realizados. As 41 doações de 2022 só não superam as 45 registradas em 2017, ano em que a unidade teve o melhor desempenho desde que esse trabalho teve início, em 1998.

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A enfermeira do Hospital Universitário da UEL, Carolina Marchi considera que a vacinação e outras medidas de combate ao coronavírus tiveram impacto positivo na doação de órgãos. Em 2020, com a pandemia, os números caíram 75%.

No Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais, em Ponta Grossa, o crescimento também foi expressivo, de 77%. Foram ao todo 16 procedimentos em 2022, sete a mais em relação à 2021. E outro número importante se refere à redução na taxa de recusa das famílias, que passou de 40% para 36% no mesmo comparativo.

Em Cascavel, no Hospital Universitário do Oeste do Paraná foram 36 captações de órgãos. Um aumento de 38%. Em 2021 foram 26 procedimentos. E a taxa de recusa ficou em 31%. Já no HU da UEM os números foram um pouco menores, seis captações em 2022, o que representa três a menos em relação à 2021.

Por outro lado, quando o assunto é taxa de recusa, o hospital tem sido destaque, com média de 4% nos últimos três anos. Em 2020 e 2022, todas as famílias entrevistadas aceitaram fazer a doação. E em 2021 foram apenas duas recusas. Números que a enfermeira, que também responde pela coordenação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante do hospital, Rosane Almeida de Freitas, atribui à capacitação dos profissionais com relação à abordagem e acolhimento das famílias.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), a média nacional das famílias que aprovam a doação é de 53%. No Paraná a aceitação é de 72%.

Para ser um doador, basta avisar aos parentes próximos para que autorizem a doação. É possível doar coração, rins, pâncreas, pulmões, fígado e também tecidos como córneas, pele, ossos, válvulas cardíacas e tendões. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o segundo país do mundo em número de transplantes realizados, atrás somente dos Estados Unidos.

Reportagem: Vanessa Fontanella

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Jessica de Holanda

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