Um hospital de Curitiba é o único do mundo que possui um indicador de saúde ambiental como parte do planejamento estratégico. No ano passado, o Pequeno Príncipe superou a meta dos aspectos da saúde humana em 10%. O índice monitora o consumo de energia elétrica, água e resíduos de saúde de cada paciente por dia.

Em relação ao consumo de luz, a instituição registrou 32,90 KWh/ por paciente, número 70% inferior à média nacional. A produção de resíduos hospitalares foi de 1,70 kg por paciente, metade do índice brasileiro. O resultado positivo foi apresentado no Fórum Executivo Internacional dos Hospitais Infantis deste ano, que reuniu diretores-gerais dos mais renomados complexos pediátricos de ensino e pesquisa do mundo.

No encontro, o Hospital Pequeno Príncipe também mostrou a conclusão da migração do Mercado Cativo de energia elétrica para o Mercado Livre, que utiliza fontes renováveis. Além de diminuir as emissões, a transição garantiu uma redução de 40% nos custos. Para o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, a área da saúde tem relação direta com a preservação da natureza.

Reconhecimentos internacionais, como o Desafio da Saúde Climática, consolidam o Pequeno Príncipe no cenário global como líder na implementação de soluções que contribuem para reduzir os impactos das mudanças climáticas.

O compromisso com o meio-ambiente foi garantido no planejamento de expansão da instituição. O Pequeno Príncipe Norte quer aliar a assistência, ensino, pesquisa e conservação em uma área de 20 hectares. Do total, quase 50% é verde, com bosque e área de preservação permanente. 

Reportagem: Mirian Villa