O projeto de lei que implanta a bilhetagem eletrônica nos ônibus do transporte coletivo em Curitiba só vai ser votado no ano que vem, na Câmara Municipal. O requerimento protocolado pelo vereador Rogério Campos (PSC) que pedia urgência na votação foi rejeitado hoje (03). Foram 18 vereadores contrários à urgência e 16 favoráveis à antecipação. Como a iniciativa ainda tramita pelas comissões temáticas da casa, o assunto só deve ir ao plenário em 2019. A proposta pretende retirar os cobradores dos postos de trabalho e substitui-los por catracas eletrônicas.

Dessa maneira, o passageiro só poderá usar o transporte público com o cartão-transporte. A Urbs garante que, caso isso aconteça, os profissionais não serão demitidos. A categoria não está convencida e se diz ameaçada por uma demissão em massa, que poderia atingir até 6 mil trabalhadores.

Reportagem: Lorena Pelanda