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IAT estima um mês para avaliar impacto ambiental em Paranaguá

Vazamento de nafta pode ter afetado ecossistema da região; seis famílias ainda estão desalojadas.

 IAT estima um mês para avaliar impacto ambiental em Paranaguá

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Laudo sobre o impacto ambiental do vazamento de nafta em Paranaguá deve levar 20 a 30 dias para ser concluído, segundo o Instituto Água e Terra (IAT). Uma equipe composta por 4 pessoas trabalha no local, três engenheiros ambientais, e uma engenheira química.  O chefe do escritório regional do IAT no Litoral e um dos engenheiros ambientais nesse trabalho é Altamir Hacke. Ele conta que foram retirados do local peixes mortos para análise. 

Segundo o engenheiro ambiental, neste momento não é possível ter uma dimensão do dano, já que não há ainda dados suficientes para mensurar a quantidade de produto vazado e o real impacto no ambiente, mas ele reforça que há riscos sérios no local. 

A empresa responsável pelos dutos onde ocorreu o vazamento, a Terin, tinha informado que divulgaria um posicionamento  nesta segunda (17), mas isso não aconteceu e uma nota está prevista para hoje!!!. O vazamento foi identificado no dia 9 de abril, um domingo. A última manifestação divulgada pela Terin, na última sexta-feira (14) dizia que a empresa tomou todas as medidas necessárias para mitigar potenciais impactos ambientais, contenção do vazamento e proteção da população local. 

Segundo o Corpo de Bombeiros,  o trabalho de pigagem, que é a passagem pela tubulação de um objeto sólido para a retirada total de qualquer sobra de produto, foi concluído na segunda (17) pela empresa no início da tarde. Seis famílias que vivem amis próximas ao local onde ocorreram os vazamentos ainda não puderam voltar para casa. Maria Tereza de Lourdes Silva, que é uma das afetadas conta que eles mesmos tiveram que arranjar um lugar para ficar e não estão recebendo apoio nem da empresa nem de órgãos públicos nesta realocação temporária. 

Equipes do Corpo de Bombeiros permanecem no local, já que há identificação do produto nas medições feitas nos bueiros da região. As operações marítimas prosseguem com o funcionamento normal, mas o acesso de veículos terrestres nos terminais da Cattalini e Transpetro estão restritos e monitorados pela Guarda Portuária.

Nós também tentamos contato com o Ibama  e com a Polícia Federal de Paranaguá para saber quais medidas foram adotadas na região e ainda aguardamos resposta.

Reportagem Amanda Yargas

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