O índice, medido pelo IBGE ficou em 8,32% entre janeiro e julho de 2015. No acumulado dos últimos doze meses, a capital paranaense também é campeã, com 10,53%. Por aqui, a alta nos preços foi puxada principalmente por causa dos reajustes nas tarifas da Copel e da Sanepar. É o que afirma o economista Carlos Magno.

A inflação é medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que compara a variação de preços de vários produtos. O índice se refere a famílias brasileiras com renda de um a 40 salários mínimos, mas na prática a inflação atinge cada camada social de uma forma diferente. Segundo o economista, as famílias mais humildes são as que mais sofrem, porque o poder de compra corroído significa, não apenas cortar alguns luxos, mas sim deixar de comprar produtos básicos.

Mas quem pensa que fechar a mão e deixar de consumir é uma boa saída, está errado. Isso pode acabar piorando a situação econômica do país. Segundo Carlos Magno, continuar consumindo e gerando riquezas para o país é importante para que os preços não subam ainda mais. O segredo, agora, é pesquisar, aproveitar ofertas e substituir alguns alimentos.

Na avaliação nacional, os alimentos que acumulam maior aumento nos últimos 12 meses foram a cebola, com 160%, a batata inglesa, com 37%, o feijão carioca, com 26% e as carnes, que tiveram 19% de aumento.