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Julgamento de Jorge Guaranho começa na quinta-feira (4)

Ex-policial penal é acusado de matar a tiros o guarda municipal Marcelo Arruda

 Julgamento de Jorge Guaranho começa na quinta-feira (4)

Foto: reprodução/Facebook

Começa nesta quinta-feira, 4 de abril, o júri popular do ex-policial penal Jorge José da Rocha Guaranho, acusado de matar a tiros o guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Arruda. O caso aconteceu em julho de 2022, quando a vítima comemorava os 50 anos em uma festa com tema político.

O julgamento de Guaranho estava marcado, inicialmente, para dezembro de 2023, mas foi adiado depois da defesa alegar surpresa com a inclusão de um laudo pericial no processo.

O réu foi denunciado por homicídio doloso duplamente qualificado, por motivo fútil e perigo comum – já que os disparos foram feitos em um salão e poderiam ter acertado outras pessoas.

Para o Ministério Público do Paraná (MPPR), o crime teria motivação política. O advogado da família Arruda, Rogério Botello, espera pela condenação de Jorge Guaranho.

O advogado do ex-policial penal, Samir Mattar Assad, discorda que o crime teria motivação política. A expectativa da defesa do réu é que o júri ocorra de maneira tranquila.

O acusado está preso desde agosto de 2022 no Complexo Médico-Penal em Pinhais, na Grande Curitiba, e deve ser transferido nas próximas horas para Foz do Iguaçu. A previsão é de que o julgamento dure três dias – até o próximo sábado, 6 de abril. Pelo menos 15 pessoas devem ser ouvidas.

Conforme as investigações, Jorge Guaranho invadiu a comemoração de Marcelo Arruda, no dia 9 de julho de 2022, iniciando uma discussão. Na sequência, foi embora. Porém, cerca de 10 minutos depois, o policial penal voltou ao local, desta vez armado, e disparou contra o guarda municipal. Marcelo foi socorrido, mas morreu horas depois. O assassino também foi baleado durante a troca de tiros e agredido por convidados. Ele ficou internado por um mês e foi preso na sequência.

No dia 19 de março deste ano, o policial penal foi demitido. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, entendeu que a conduta de Guaranho foi violenta, ofensiva e incompatível com a moralidade administrativa. Além de afrontar gravemente os valores institucionais da atividade policial.

Reportagem: Mirian Villa

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Paula Duraes

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