Júri Daniel: primeiro dia é marcado por depoimentos de testemunhas
Nesta terça-feira (19) deve ser iniciada a fase de interrogatórios dos sete réus
Oito testemunhas, duas de acusação e seis de defesa já foram ouvidas no primeiro dia do julgamento do jogador Daniel Corrêa Freitas. A sessão acontece no Fórum de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
No período da manhã, duas testemunhas sigilosas foram as primeiras a prestarem depoimento. Segundo o assistente de acusação e representante da família da vítima, Nilton Ribeiro, uma destas testemunhas teria relatado que Cristiana Brittes falou para o marido que não fizesse nada na casa deles.
À tarde, 12 testemunhas foram dispensadas, incluindo duas sigilosas. A primeira a depor após o intervalo foi uma amiga de Evellyn Brisola Perusso, uma das rés do processo. Ela responde por fraude processual por ter limpado os vestígios de sangue na casa da família Brittes. Em seguida, a mãe da acusada também depôs. Ela disse que a filha foi coagida e obedeceu por medo de que pudessem fazer algo contra ela. Essa é a linha de defesa da advogada de Evellyn, Thayse Pozzobon.
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No banco dos réus, além da família Brittes composta por Edison, Cristiana e Allana, estão David Willian Vollero Silva; Eduardo Henrique Ribeiro da Silva; Ygor King; e Evellyn Brisola Perusso. A defesa de Edison Brittes, representada por Elias Mattar Assad, argumenta que o réu apenas reagiu em defesa da família. Ele espera pela absolvição dos acusados.
Entre os crimes julgados estão homicídio qualificado, ocultação de cadáver e coação no curso do processo. A previsão é que o julgamento se estenda até quarta-feira (20). Nesta terça-feira (19) deve ser iniciada a fase de interrogatórios dos sete réus.
Reportagem: Vanessa Fontanella e Leonardo Gomes