Os três seguranças envolvidos nos fatos que resultaram na morte de Daiane Jesus de Oliveira viram réus por homicídio com dolo eventual, quando é assumido o risco de matar. A vítima foi arrastada por um carro após ter sido agredida pelos réus, que controlavam o acesso de uma casa noturna em Cascavel, na região oeste do Paraná.

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O caso aconteceu na madrugada do dia 28 de maio, quando Daiane teve o acesso barrado ao estabelecimento. Na ocasião, a mulher foi repreendida por um dos seguranças, que também é policial penal. Ele chutou algo que ela carregava para o meio da rua, quando a vítima tenta revidar o ato com tapas. O homem, então, revida com intensidade desproporcional, agredindo Daiane com socos, chutes e empurrões. Os outros dois seguranças participam das agressões à mulher.

O golpe final deixa a mulher deitada desacordada no meio da avenida, onde foi deixada por algum tempo pelos vigilantes. Na sequência, um carro seguia pela rua, quando um grupo de pessoas tentou sinalizar que Daiane estava deitada na via. O motorista não reduz a velocidade do carro e arrasta Daiane.

O policial penal envolvido no caso nunca foi afastado do Departamento Penitenciário do Paraná. Ele foi tirado do campo operacional no dia do caso e transferido para funções administrativas. Um processo interno apura a conduta do homem, que não teve o nome divulgado.

Informações: David Musso