A Justiça negou o pedido de liberdade do homem de 27 anos que esfaqueou quatro pessoas em um bar no Campina do Siqueira, em Curitiba, no final de semana. Um dos clientes morreu e outros três ficaram feridos. Em depoimento à Polícia Civil, o agressor afirmou que surtou e que não lembra do momento em que atacou as pessoas. O suspeito teria reagido quando o segurança do estabelecimento pediu que ele não acendesse um cigarro em um local proibido. Em entrevista à Band TV, um dos proprietários do bar, Fernando Donnabela, relata que o agressor tirou a faca de uma maleta.

À delegada, o suspeito afirmou que sofre com distúrbio de personalidade e que toma remédios psiquiátricos, além de fazer acompanhamento psicológico. Ele disse ainda que não conhecia as pessoas que foram esfaqueadas. A vítima, Mauri José Glus, de 49 anos, morreu antes da chegada da ambulância. Ele foi sepultado na tarde de ontem (23), no Cemitério Orleans. Além dele, um homem, de 57 anos, foi encaminhado ao Hospital Evangélico-Mackenzie em estado grave e uma jovem, de 22 anos, foi levada ao Hospital do Trabalhador e já recebeu alta.

A quarta vítima, uma mulher de 43 anos, teve ferimentos leves e não precisou de atendimento hospitalar. Para a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, o caso é um atentado. O presidente da Abrabar, Fabio Aguayo, afirma que é preciso reforçar a revista nas casas noturnas.

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A Justiça acolheu ainda um requerimento feito pelo Ministério Público para que o Complexo Médico-Penal dê continuidade ao tratamento psicológico e psiquiátrico que o suspeito afirmou realizar. Nas redes sociais, o Distrito 1340 lamentou o caso e afirmou que presta apoio às vítimas e familiares, além de colaborar com as autoridades policiais nas investigações.

Reportagem: Larissa Biscaia