Leilão do arroz: ‘teve falcatrua nessa história’, avalia Pedro Lupion
Ele diz que todas medidas cabíveis serão tomadas para que o leilão seja desconsiderado
O leilão que prevê a compra de arroz importado como medida para reduzir os impactos causados pela tragédia no Rio Grande do Sul em todo o país é alvo de muitas críticas. Quatro empresas venceram o leilão, que foi realizado na semana passada. Entre elas, está um pequeno mercado de queijos em Macapá, que só no mês passado deu um salto no capital social de R$ 80 mil para R$ 5 milhões. Também ganhou o certame um empresário de Brasília que admitiu à Justiça ter pago propina para garantir um contrato com a Secretaria de Transportes do Distrito Federal.
Diante de tantas suspeitas, o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), afirma que não havia necessidade de realizar o leilão, já que a maioria da produção de arroz no Rio Grande do Sul foi estocada.
Ele diz que todas medidas cabíveis serão tomadas para que o leilão seja desconsiderado.
De acordo com o político paranaense, o dinheiro deveria ser aplicado no plano safra.
Na semana passada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) solicitou que as empresas que venceram o leilão provem ter capacidade para a operação.
Reportagem: Lorena Pelanda