Ter a liberdade de chegar ao trabalho de bermuda, tomar um café na cozinha compartilhada e se relacionar com pessoas que têm carreiras completamente diferentes da sua. Uma nova modalidade de trabalho é a principal proposta dos coworkings, os escritórios de trabalho compartilhado. Em todo o mundo, mais de 2.500 espaços oferecem uma opção mais barata para quem não quer a obrigação de manter um escritório fixo.

A Nex Coworking, que funciona há três anos, é a maior empresa do ramo no Brasil. Ao todo, mais de 350 profissionais já dividem o espaço de trabalho e as experiências profissionais, como explica o jornalista e sócio-proprietário da empresa, André Pegorer.

Pesquisas recentes mostram que, a cada, ano cresce em 50% o número de coworkings no Brasil. Um dos motivos é o financeiro. Com a escassez de espaços nas grandes cidades, os custos de manutenção de escritórios fixos são cada vez maiores.

Outra motivação pode ser a mudança. Após deixar o emprego de anos em uma grande empresa, o engenheiro mecânico Rogério Dellazari apostou no home office, mas o isolamento do trabalho fez com que ele repensasse a decisão.

O isolamento no trabalho não é exclusividade de quem trabalho sozinho. O sócio do Nex, André Pegorer, conta que, a cada dia, empresas consolidadas também estão virando adeptas do sistema de trabalho coworking.

A ideia de compartilhar o espaço de trabalho já é colocada em prática por gigantes da tecnologia como Samsung e Google.