Mais de 150 pessoas morrem no Paraná todos os anos, vítimas da doença de chagas. Em todo o Brasil, foram mais de 4 mil mortes, no ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. A infecção é causada por um parasita que é encontrado nas fezes do barbeiro.

Veja mais:

• Dia D de vacinação movimenta postos de saúde em Curitiba

A contaminação acontece no contato do inseto com os olhos, ou com a pele ferida. O contágio pode acontecer, ainda, com o consumo de alimentos contaminados e por meio de transfusão de sangue.

A chefe da divisão de doenças transmitidas por vetores da Secretaria de Estado da Saúde, Emanuelle Gemin Pouzatto, diz que a doença de chagas tem duas fases distintas. Na primeira delas, o paciente pode desenvolver febre por mais de uma semana.

A enfermidade consta em uma lista da Fiocruz ao lado de outras 20 doenças tropicais consideradas como negligenciadas pela população.

Como é comum em relação a outras infecções, o diagnóstico precoce é considerado essencial para evitar o desenvolvimento dos quadros mais severos da doença.

Outro cuidado fundamental é não matar o inseto, já que a contaminação acontece pelo contato. Caso o barbeiro seja avistado, é necessário que ele seja capturado com um pote plástico ou recipiente semelhante e seja levado até um agente de saúde do município.

Uma cartilha com mais orientações sobre formas de combate ao barbeiro e de prevenção à doença de chagas foi lançada nesta semana pelo Governo do Estado. O link de acesso ao material consta abaixo:

Cartilha de prevenção à doença de chagas: clique aqui.

Reportagem: David Musso