Mulheres que foram atingidas por barragens promovem exposição de bordados
A mostra fica disponível até dia 26 de novembro, na galeria da Caixa Cultural
A exposição “Tecidos de luta: águas para a vida”, mostra que linhas e agulhas são capazes de contar histórias que carregam força e resistência. São 25 peças de bordado realizadas por um grupo de mulheres, que participam do Movimento Nacional de Atingidos por Barragens (MAB), uma organização que defende os interesses da população que foi afetada pelo rompimento de barragens.
A coordenadora do grupo, Maristela da Costa Leite, explica que todas as obras foram feitas em arpillera, uma técnica que se popularizou durante a ditadura do Chile, entre 1970 e 1990.
Pela primeira vez em Curitiba, a exposição é uma parceria entre o MAB e alguns projetos de extensão da Universidade Federal do Paraná (UFPR). De acordo com o coordenador do “Máquina de Ativismos em Direitos Humanos”, Leandro Franklin, a exposição tem como objetivo sensibilizar a comunidade paranaense sobre a importância desse tema.
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A mostra ficará disponível até o dia 26 de novembro, na galeria térrea da Caixa Cultural, em Curitiba. Durante o período expositivo, haverá também, no dia 24 de outubro, às 15h30, uma roda de conversa sobre o movimento e sobre direitos humanos. Os interessados devem se inscrever no site caixacultural.com.br. A entrada é gratuita e as visitas podem ser feitas de terça-feira a sábado, das 10h às 20h.
Serviço:
- Exposição “Tecidos de luta: águas para a vida”
- Período expositivo: 18 de outubro a 26 de novembro de 2023
- Local: Galeria Térrea da Caixa Cultural (Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro, Curitiba)
- Horário de visitação: de terça-feira a sábado, das 10h às 20h, domingos e feriados das 10h às 19h
- Entrada gratuita
Informações: Izabella Machado, com supervisão de Ricardo Pereira