Operação da PF mira grupo suspeito de fraudar INSS em R$ 17 milhões
Uma quadrilha que utilizava documentos falsos para fraudar o INSS causou um rombo estimado em 17 milhões de reais à Previdência Social na última década.
Uma quadrilha que utilizava documentos falsos para fraudar o INSS causou um rombo estimado em 17 milhões de reais à Previdência Social na última década. O grupo é alvo de uma operação da Polícia Federal que cumpre HOJE (sexta, 11) sete mandados de busca e apreensão em Londrina, no norte do Paraná. As ordens judiciais são executadas por 28 policiais federais, com o apoio de cinco servidores do Ministério Público do Trabalho (MPT).
De acordo com as investigações, a quadrilha atuava há mais de 10 anos. Os documentos eram forjados pelos criminosos com o objetivo de obter indevidamente diversos benefícios do INSS. As buscas e apreensões desta sexta-feira (11) acontecem nas casas dos investigados e em escritórios de contabilidade que estariam ligados à fraude.
De acordo com a Polícia Federal, o grupo deve ser indiciado por estelionato qualificado e organização criminosa. Somadas, as penas previstas para estes crimes chegam a 14 anos de reclusão. Em um primeiro momento, os investigados devem responder em liberdade, uma vez que não foram expedidos mandados de prisão.
As ações desta sexta-feira (11) foram chamadas de Marcelo Camargo/Agência Brasil O nome é uma alusão às partículas hipotéticas que seriam mais rápidas do que a velocidade da luz, o que teoricamente permitiria o deslocamento no tempo e o envio de sinais para o passado. É, portanto, uma referência à forma de atuação do grupo, que fraudava documentos e modificava registros do passado para acessar indevidamente benefícios do INSS.
Reportagem: Angelo Sfair